5 sinais de ansiedade infantil que você deve dar toda atenção
A ansiedade infantil afeta 1 a cada 10 crianças e pode se manifestar de diversas formas. Saiba neste artigo!
Ao decorrer da infância é comum que a ansiedade se manifeste por meio de alguns sinais, porém na maioria dos casos ela não é preocupante. Os responsáveis devem se preocupar com a ansiedade em crianças apenas quando passam de limites aceitáveis e afetam o cotidiano, suas relações interpessoais, impossibilitando uma vida normal.
Todos os traços da personalidade e temperamentos da criança são importantes no diagnóstico. Experiências traumáticas, de abandono e problemas em casa podem ser desencadeantes da ansiedade infantil. Se não tratadas e acompanhadas por um médico, a disfunção pode interferir na aprendizagem e muitas vezes acompanhar até a vida adulta, sendo fator de risco para exposição ao álcool e tabagismo na adolescência.
A ansiedade infantil se manifesta das seguintes formas:
Fobias
A ansiedade neste caso se caracteriza pelo descontrole causado pelo medo. Fobias costumam ser superadas à medida que a criança se sente na condição de se defender ou percebe que seu medo é irracional. Também pode se manifestar como ansiedade social, quando criança é, ou pensa que é, o centro das atenções.
Ansiedade de separação
É um transtorno típico e muito comum dos 5 aos 12 anos. A sensação de dependência total dos pais, ou responsáveis, causam este tipo de ansiedade. Ao contrário do que se imagina, é mais normal em famílias presentes e com fortes laços afetivos. Crianças tendem a ficar assustadas em situações que ficam sozinhas com o desconhecido.
Ansiedade generalizada
Há crianças que se sentem travadas e demasiadamente nervosas sobre situações gerais. Elas não costumam ter uma gatilho específico para causar isso e normalmente os sintomas não tratados acompanham a criança durante seu desenvolvimento.
Pânico
Crianças que sofrem com ataques de pânico tem que conviver com o pavor de ter outra crise. Elas podem desenvolver sintomas físicos como tontura, coração disparado, tremores, falta de ar, sudorese, náusea e dor de estômago. Lembranças negativas relacionadas ao lugar ou situação que desencadeou a última situação ansiosa, podem ser gatilhos para uma nova crise.
Estresse pós-traumático
Transtorno de ansiedade pós traumático em muitos locais é tratado como um transtorno a parte, porém está incluso no espectro da ansiedade. Na maioria dos casos é causado por um trauma grave como um acidente ou abuso sexual. Crianças neste quadro tem tendência a reagir de duas formas: mantendo memórias detalhadas do momento ou entrar em estado de negação. As duas formas causam irritabilidade e consequências tanto no presente, quanto no futuro.
Lidar com a ansiedade infantil não é uma tarefa fácil para os pais e responsáveis, porém necessária para saúde mental de um ser humano que está em desenvolvimento e que precisa ser cuidado e respeitado como indivíduo pensante.
A terapia cognitiva – comportamental normalmente é a primeira escolha para os psiquiatras que cuidam de crianças. Em casos mais graves pode haver necessidades de medicação. Pequenas atitudes que os responsáveis podem tomar para ajudar os pequenos a superar aos poucos seus medos é acompanhar e expor a criança aos poucos para uma situação ansiosa, desta forma, tirando a importância negativa do medo.
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