Diabetes e álcool: cuidado com essa combinação!
O consumo de bebidas alcoólicas pode ser um problema para quem tem problemas de saúde. Entenda o por que da diabetes e álcool serem uma combinação perigosa!
A diabetes é uma doença desenvolvida pelo corpo que não produz a quantidade certa de insulina ou que tem problemas de absorver a insulina produzida. Por este motivo, o açúcar presente no sangue aumenta e aparecem diversos sintomas. Veja os principais a seguir:
- Sede em excesso;
- Micção frequente;
- Muita fome;
- Alterações no peso;
- Visão turva;
- Fadiga.
Diabetes e álcool: entenda a combinação
O consumo de bebidas alcoólicas por pacientes diabéticos é desencorajado pelos médicos. A ingestão tende a desequilibrar os níveis de açúcar, alterando o efeito da insulina (produzida ou injetada) no corpo.
A hipoglicemia (baixo açúcar no sangue) tem maiores chances de acontecer com o consumo do álcool pelo diabético. Os principais sintomas são: tontura, sonolência, falta de orientação. A hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) também podem acontecer com a ingestão de álcool.
Um fator que pode prejudicar o diabético diz respeito ao estímulo de apetite que o álcool tem como consequência. A bebida pode afetar o julgamento, fazendo o paciente ingerir muito mais calorias do que deveria.
Pacientes diabéticos que consomem álcool tem maiores chances de sofrer um AVC e com a pressão alta do que se comparado aos que não bebem.
É preciso deixar de beber?
Dois devem ser os questionamentos do paciente antes de ingerir álcool, essas são:
- A minha diabetes está controlada?
- Quanto o álcool pode interferir nos meus outros problemas de saúde, como pressão alta e problemas no nervo diabético?
A grande maioria dos pacientes tem noção do efeito do álcool em sua saúde. Porém deve ser pensado também o quanto isso é saudável ao longo prazo.
Ingerir bebidas alcoólicas em pouca quantidade, de vez em quando, em ocasiões especiais pode ser possível caso suas taxas de glicose estiverem controladas e a dieta sendo seguida.
Na consulta com o médico esse assunto deve vir a tona para determinar quais bebidas são permitidas, as quantidades e a frequência que podem ser consumidas sem interferir na saúde. O médico responsável também pode sugerir acompanhamentos para evitar que o paciente caia na tentação de comer algo fora da dieta e consequentemente, se sentir mal.
Alternativas possíveis
Cada bebida altera os níveis de glicose estimada no sangue de acordo com a quantidade de carboidratos que ela possui. As mais calóricas tendem a ser as fermentadas, como vinho e cerveja. Por sua vez, a cerveja tende a aumentar as taxas rapidamente a partir do segundo copo. Mas os vinhos normalmente tem menos carboidratos em sua composição.
Destilados como vodka, whisky, rum e gim não tem carboidratos significativos. Por esse motivo costumam não causar grandes alterações nos índices glicêmicos. Porém, é bom lembrar que estamos falando dessas bebidas puras e isoladas. Quando misturadas com outro ingrediente, esse deve ser levado em consideração.
O consumo de álcool em excesso pode causar danos em diversos órgãos como coração, pâncreas e fígado, além da desidratação causada. Quem é portador da doença já tem maiores chances de problemas nos órgãos citados, por isso é indicado a redução de consumo.
A média recomendada universalmente é de duas doses de bebidas destiladas para mulheres e três para homens.
Conhece alguém diabético que tem dúvidas sobre a combinação de diabetes e álcool? Marque ele nos comentários!