Doença grave que causa efeitos em todo o corpo. Entenda neste artigo o que é Linfoma de Hodgkin, suas causas, sintomas e tratamentos!

Câncer originado no linfonodos (gânglios) do sistema linfático, o linfoma de Hodgkin afeta diretamente os conjuntos de tecidos, e órgãos que produzem as células responsáveis pela imunidade e pelos vasos condutores das células por todo o corpo. 

O linfoma de Hodgkin, junto do linfoma não-Hodgkin, são os tipos mais comuns de câncer que afetam o sistema linfático. Apesar disso, são condições raras, que contam com menos de 150 mil casos por ano no Brasil. 

Mesmo com diversos estudos sobre a condição, ainda não foi possível identificar uma causa específica. Por este motivo, alguns pontos são colocados com maior risco de desenvolver o linfoma de Hodgkin. 

Grupo de risco 

A doença é frequentemente mais diagnosticada em homens do que em mulheres, e a idade do diagnóstico costuma ser na faixa entre os 15 e os 35, mas a frequência também é alta após os 55 anos. 

O histórico familiar é importante, pacientes com parentes próximos com Linfoma de Hodgkin tem maiores chances de desenvolver a doença. 

Pacientes com baixa imunidade causada por condições como HIV, síndromes auto-imunes, que já passaram por um transplante de órgão ou já tiveram doenças causadas pelo vírus Epstein-Barr (causador da mononucleose infecciosa) tem altas chances de desenvolver a doença. 

Principais sintomas do Linfoma de Hodgkin

É importante perceber os sintomas e informar ao médico que acompanha o caso. Veja os mais frequentes abaixo:

  • Febre persistente;
  • Calafrios;
  • Suor noturno;
  • Cansaço extremo;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso repentina;
  • Tosse;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito;
  • Coceira no corpo;
  • Inchaço sem dor nos gânglios linfáticos do pescoço, axila e virilha;
  • Dor nos nódulos após ingestão de bebida alcóolica. 

Como é feito o diagnóstico?

Os especialistas que estão preparados para receber o caso e dar o diagnóstico correto são: clínico geral, oncologista e o imunologista. 

No próprio consultório, alguns exames podem ser feitos para ajudar no diagnóstico. No exame físico, devem ser procurados inchaços ou pelo menos vestígios no pescoço, axilas, virilha, baço ou fígado. 

Entre os exames clínicos, na maioria das vezes o primeiro é o exame de sangue, para que a amostra possa ser analisada e verificar se existe a chance de ser câncer. Também podem ser solicitados exames de imagem, tais como:

  • Radiografia;
  • Ressonância Magnética;
  • Tomografia Computadorizada;
  • Cintigrafia com Gálio. 

Para analisar o tecido e confirmar o diagnóstico, é necessário que seja feita uma biópsia. Esse exame é obrigatório para o diagnóstico de linfoma de Hodgkin e nele uma pequena parte de pele é analisada em laboratório. 

Tratamento do Linfoma de Hodgkin

O tratamento apropriado pode variar de acordo com cada caso, e com o estágio que o câncer se encontra. Além disso, a saúde geral do paciente e necessidades são levadas em conta no momento da escolha. O maior objetivo do tratamento sempre é destruir o maior número possível de células cancerígenas para que a doença entre em remissão. 

Médicos recomendam na maior parte dos casos, o tratamento clássico para linfoma de 

Hodgkin, que consiste em quimioterapia, podendo ser associada ou não a radioterapia.

Os tratamentos costumam ser efetivos, porém, trazem efeitos colaterais em todo o corpo. Clique e entenda a relação entre Tratamentos para Câncer e Saúde Bucal!

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