A falta de libido está diretamente relacionada com transtornos psicológicos. Entenda neste artigo qual a relação do sexo e depressão!

A depressão é uma disfunção psicológica que é considerada o mal do século pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Causando sintomas físicos e emocionais a disfunção afeta todos os âmbitos da vida do paciente, gerando desconforto físico e mental, apatia e uma tristeza paralisante. Todos esses sintomas afetam o trabalho, os estudos e a forma dessa pessoa se relacionar com os outros.  

O problema é que da mesma forma que os antidepressivos melhoram os sentimentos negativos de tristeza, melancolia e tantos outros sintomas, eles afetam diretamente a libido dos pacientes, diminuindo ou até acabando totalmente com o interesse sexual.

Antidepressivos e a libido

Quem sofre de depressão pode ter grandes mudanças nos hábitos sexuais, na maioria dos casos, temporário apenas.

Muitos pacientes costumam relatar não sentir o mesmo desejo antes do tratamento, pois quando se está com um quadro depressivo, muitas coisas deixam de ter sentido ou serem prazerosas.  

Após o início do acompanhamento médico, é comum o uso de medicamento via oral como os antidepressivos e ansiolíticos. O que pode causar reações adversas e maior queda na libido. As alterações físicas podem vir com dores na região pélvica, dificuldade para iniciar ou terminar a relação e a lubrificação escassa.

Antidepressivos e o aumento de peso

Quando não receitados adequadamente, os medicamentos contra a depressão causam aumento de peso pela retenção de líquidos no corpo. Este fato afeta principalmente as mulheres, pois a grande maioria tem mais facilidade em acumular água pelo processo de menstruação e a própria biologia corpórea.

Pela imposição da mídia e os padrões da sociedade, engordar de fato ou reter líquido mexem diretamente com a auto-estima, causando um impacto negativo sobre a própria imagem, influenciando na confiança e também no desejo sexual.

Mulheres sofrem mais

Segundo estudos, as mulheres têm muito mais chances de desenvolver um quadro depressivo ao longo de suas vidas. As diferenças de incidência começam a aparecer na adolescência e avançando para a juventude se acentuam, demonstrando que o fator de risco para adultos é de 2 casos de depressão em mulheres para 1 caso em homens, na mesma faixa etária.

Quem tem casos na família ou históricos próprios anteriores têm maior predisposição a ser recorrente na disfunção.

Solução

A depressão é uma doença que na grande maioria dos casos pode obter a cura com o tratamento correto e apoio das pessoas que você ama. É sempre importante lembrar que qualquer problema deve ser relatado ao psicólogo e/ou psiquiatra para acompanhamento e evolução do caso.

Com relação ao sexo, não desista, alguns pequenos ajustes podem ser feitos para melhorar a sua vida a dois, como por exemplo:

  • Conversar abertamente com seu parceiro;
  • Procurar um sexólogo;
  • Criar situações favoráveis para trazer o romance de volta;
  • Mudar a medicação ou ajustar a dosagem se for o caso de reação adversa.

Você sofre ou já sofreu com a depressão e teve alterações sexuais? Compartilhe suas experiências com a gente nos comentários!